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07 DE JUNHO DE 2013

Na semana do meio ambiente, O Boticário e Pontal Flora distribuem mudas de árvores à população

Uma ação conjunta envolvendo a loja O Boticário de Presidente Venceslau e a Associação Pontal Flora, tem distribuído desde a manhã de hoje, 07/06, mudas de árvores de espécies nativas para clientes e visitantes da empresa situada na Avenida Princesa Isabel, no centro. Para ganhar, basta efetuar uma compra mínima no valor de R$ 150, e automaticamente participa da promoção “Viva a Paixão com O Boticário”, ganhando ainda um kit Coffee e concorrendo a viagens a dois para Veneza, na Itália.

De acordo com a gerente Tatiana Raquel, a iniciativa de distribuir mudas arbóreas, que se estende até o sábado, faz parte das estratégias da empresa em consolidar seu compromisso com a sustentabilidade e o meio ambiente. Tatiana expõe que O Boticário possui uma administração ética e transparente, conduzindo seus negócios baseado em valores sólidos de respeito aos seres humanos e ao meio ambiente. “Desde 2000, O Boticário é signatário do Pacto Global – termo das Nações Unidas para promover a ética na condução dos negócios e o respeito a valores fundamentais nas áreas de direitos humanos, direito do trabalho, meio ambiente e de combate à corrupção”, explica.

Além disso, segundo Tatiana, as políticas que norteiam a empresa prezam pelo compromisso de conduta empresarial para erradicação do trabalho infantil e a luta contra a discriminação e a favor de instrumentos que assegurem a igualdade de direitos e oportunidades a todas as pessoas.

Conforme a gerente da loja venceslauense, O Boticário também respeita a flora e fauna do Brasil. “Atitude como a que estamos promovendo em Presidente Venceslau faz parte da essência da empresa. Há 22 anos foi criada a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, entidade referência mundial no respeito à biodiversidade. A Fundação já apoiou mais de 1.300 iniciativas de conservação da natureza em todas as regiões do País, com investimentos que superam R$ 20 milhões”, relata. “Esses projetos renderam a descoberta de mais de 42 espécies de fauna e flora. Além disso, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza mantém duas reservas naturais, no Paraná e em Goiás, que somam aproximadamente 11 mil hectares de terra onde são protegidas milhares de espécies animais e vegetais dos dois biomas mais ameaçados do País – Mata Atlântica e Cerrado”, informa Tatiana.

“O Boticário trabalha e investe na preservação da beleza do mundo que deixaremos para as futuras gerações. Nossos milhões de consumidores, fiéis à nossa marca, também acreditam nessa bandeira”, enfatiza a gerente, que conclui: “Ficamos muito felizes com o total apoio nos dado pela Pontal Flora nesta ação que estamos realizando no município. Agradecemos ao presidente Sr. José Catarino, a Sra. Vera e ao Sr. Tiguinho Okada pelo auxílio com as mudas que estão em nossa loja”.

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08 DE MAIO DE 2013

Painel da Pontal Flora em destaque no centro de Venceslau

 

  

As fotos acima mostram o painel institucional da Pontal Flora, instalado na Travessa "Arlindo Pinto da Silva", ao lado da desativada estação ferroviária, no centro de Presidente Venceslau. O trabalho foi gentilmente cedido pela empresa Foto Filme & Art, do empresário Augusto César Rodrigues de Carvalho.

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25 DE ABRIL DE 2013

Intercâmbio do Rotary leva canadenses à Pontal Flora

A Associação de Reposição Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora recebeu em sua sede na quarta-feira, 24, um grupo do Canadá que integra o programa de intercâmbio promovido pelo Rotary Club. A comitiva composta por Sandra Roberts, Nick Parisien, Tara Kowalchuk, Heather Mitchell e Isaac Saban percorreu a área de viveiro e conheceu em detalhes os trabalhos desenvolvidos pela entidade no campo de produção de espécies nativas e exóticas voltadas ao reflorestamento de produção e de proteção ambiental. O presidente do Rotary de Presidente Venceslau, Luiz Fernando Campos Scalon, a rotariana Lívia Jorge e o intérprete Leonardo João Ramos acompanharam a visita.

A missão pertencente ao Distrito 5080 do Rotary canadense foi recepcionada e guiada pelo engenheiro agrônomo Yukishigue Okada e pelo viveirista André Lopes. Na oportunidade foram explicadas aos estrangeiros todas as etapas da produção de mudas, desde a semeadura em tubetes, passando pelas diversas fases de crescimento da planta até o ponto de expedição para plantio. Mostrou-se também aos visitantes o recém-implantado sistema de reuso da água, o qual prevê a economia de até 90 mil litros diários no processo de irrigação.

Ausente no momento da visita por estar em uma reunião do Comitê de Bacias Hidrográficas na cidade de Assis, o presidente da Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino, deixou uma mensagem de boas-vindas e de agradecimento ao Rotary por inserir a Pontal Flora pelo segundo ano consecutivo na programação do intercâmbio. Catarino enfatizou que os visitantes certamente levarão ao seu país de origem uma boa imagem do trabalho desenvolvido pela associação que, ao longo dos 22 anos de existência, tem disseminado a consciência ambiental atuante com suporte a programas ambientais e de desenvolvimento sustentável considerados entre os mais eficientes no mundo, reconhecidos até pelo The World Bank.

Os canadenses, que estão em Presidente Venceslau desde o começo da semana, se despedem da cidade nesta quinta-feira. No decorrer dos próximos dias estarão conhecendo outros municípios da região e do país.
 

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17 DE ABRIL DE 2013

Pontal Flora é citada em publicação do Banco Mundial

Os trabalhos desenvolvidos no campo do desenvolvimento e estudos na busca de alternativas ambientalmente corretas com vistas a produção de fontes renováveis de energia pela Pontal Flora e pelas demais entidades que compõem a Federação das Associações  de Recuperação Florestal do Estado de São Paulo  foram citados em recente publicação do Energy Sector Management Assistance Program (ESMAP) - Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético - órgão ligado ao Banco Mundial.

Clique aqui e leia a publicação na integra

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17 DE ABRIL DE 2013

Sustentabilidade: Adequação prevê economia diária
de até 90 mil litros de água

Bacia de captação, construída para suportar até cinco milhões de litros

As obras de ampliação e adequação do viveiro de produção de mudas da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora, no município de Presidente Venceslau, permitiram racionalizar o sistema de irrigação, garantindo agora uma economia diária de até 90 mil litros de água.

Viabilizada por meio de um convênio no valor de R$ 166.905,02 com o Governo de São Paulo, através do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro), órgão ligado à Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos, a melhoria visa recolher todo o volume de águas pluviais e do excedente da irrigação das linhas de produção para um reservatório com capacidade de armazenamento para cinco milhões de litros. Para isso, toda a área do viveiro foi concretada e feitas canaletas de captação para conduzir a água, por gravidade, até o local específico que recebeu impermeabilização com geomembrana, evitando sua perca por infiltração no solo.

Da bacia de captação, a água é bombeada, filtrada e enviada até a um outro reservatório, que atende as linhas de irrigação por sistema de micro aspersão. Num futuro próximo, todo este sistema será modernizado com a troca das bombas, encanamentos, válvulas e aspersores. “Com isso, evitaremos vazamentos e consequentes desperdícios de água dentro do próprio sistema, o qual possui duas décadas de uso ininterrupto”, explica José Alberto Mangas Pereira Catarino, presidente da Pontal Flora.

Área do viveiro foi concretada e feita canaletas para conduzir a água até o reservatório

Catarino ressalta que o motivo principal da obra é permitir o reuso da água, uma vez que nos dias de calor intenso, comuns na região do oeste paulista em pelo menos 85% do ano, se faz necessário manter as condições mínimas de hidratação das mudas, sob o risco de sua perda. “O abastecimento é proveniente de dois poços profundos em um consumo médio de 150 mil litros diários e, até a implantação da obra, a irrigação acabava por desperdiçar um volume considerável, o que é inaceitável nos dias de hoje”, menciona. “A partir de agora, com o reuso, prevemos uma relevante economia na ordem de 60% da água captada no lençol freático”, completa o presidente da entidade.

Para ser contemplada com os recursos estaduais destinados a readequação inteligente na estrutura do viveiro, a Pontal Flora apresentou no ano de 2011 um projeto temático junto ao Comitê de Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CBH-PP). A aprovação por parte do Fehidro foi anunciada em dezembro daquele ano e as obras tiveram início em meados de 2012, após o cumprimento de todas as determinações burocráticas exigidas. Conforme o convênio estabelecido, coube ao governo paulista o repasse de R$ 149.508,00, restando a Pontal Flora o investimento de R$ 16.911,02 como cota de contrapartida.

Melhorias otimizaram os trabalhos internos junto ao viveiro de produção de mudas

Com as obras na infraestrutura do viveiro, a Pontal Flora otimizou seu sistema de produção, podendo dessa forma atender, de maneira mais sustentável, a demanda regional de mudas de espécies nativas e exóticas voltadas ao reflorestamento de produção e/ou proteção ambiental. “Ao ser contemplada com tais recursos financeiros, ficou mais uma vez demonstrada a credibilidade e a importância do trabalho desenvolvido pela Pontal Flora no contexto de preservação ambiental, tido como referência para o Estado, para o Brasil e para países da América Latina, como Venezuela e Nicarágua, o que foi reconhecido pelo Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético do The World Bank, em recente publicação”, pontua Catarino.

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28 DE AGOSTO DE 2012

‘Rosas do Deserto’ são atrações no estande da Pontal Flora durante a 36ª Faive

Entre as várias atrações da 36ª edição da Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau, uma em especial tem chamado grande atenção do público. Trata-se dos variados exemplares de Rosa do Deserto (Adenium obesum), uma planta ornamental com origem na África Ocidental e Sul da Arábia, também conhecida por adenium, lírio-impala, sabi-star, kudu e mock-azale. Como principal característica, possui caule gordo e tortuoso bastante exótico e flores com coloração rica em tons que vão desde o branco, rosadas até o vermelho escuro, apresentando mistura dessas cores, às vezes só nas bordas ou em toda flor.

  

As plantas estão expostas no estande da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora, localizado próximo aos pavilhões de gado de argola. A iniciativa é uma parceria da entidade com o Viveiro Beija-Flor, de Presidente Venceslau. O principal intuito é oferecer um atrativo a mais para os visitantes da mostra agropecuária, conforme explica o presidente da Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino. “É uma planta de beleza impar, que enche os olhos. Por isso, vale a pena as pessoas que vierem ao recinto da Faive visitarem e apreciarem as flores aqui em nosso espaço”, comenta.

  

A Rosa do Deserto desperta aficionados em todo o mundo, da mesma forma que orquídeas, bromélias, cactos e bonsais. Na Faive, podem ser adquiridas a preços que chegam a R$ 250,00, junto com o vaso decorativo e pronta para ser colocada em local de destaque no jardim. Há também opções mais em conta e com o mesmo grau de beleza, a partir de R$ 8,00.

Além das flores, os visitantes podem conferir algumas das ações da entidade de preservação ambiental, bem como conhecer de perto mudas de espécies de árvores nativas, bem como espécies de eucaliptos selecionados, indicados para o plantio comercial.

  

O estande da Pontal Flora pode ser visitado durante o período da 36ª Faive sempre a partir das 18h. O encerramento da feira acontece no próximo dia 02 de setembro.

Saiba mais

Com flores de formato tubular, com cinco pétalas, podem ocorrer da primavera até o outono. Necessita de sol pleno ou meia sombra, no entanto, a segunda opção poderá ocasionar uma florada menor ou simplesmente não acontecer.

  

Exige pouca água, podendo ser regada uma vez por semana, já que o caule é adaptado para armazenar água e nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta. Nos meses mais quentes, pode ser regada duas vezes por semana. O excesso de água, seja por irrigação ou chuva, pode matá-la.

  

Alcança de 1 a 3 metros de altura se deixada crescer livremente, mas as florações podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura.

     

Assista a reportagem da TV Fronteira (afiliada da TV Globo) clicando aqui


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16 DE JULHO DE 2012

Pontal Flora colabora com a reposição da Mata Atlântica da região



Solenidade ocorrida na divisa de Teodoro Sampaio com Euclides da Cunha Paulista

A Estação Ecológica (Esec) Mico-Leão-Preto completa nesta segunda-feira, 16, dez anos e tem o que comemorar. Somente numa das linhas de ações da autarquia federal, a de enriquecimento florestal, nos últimos cinco anos ocorreu o plantio de mais de 25 mil mudas de árvores nativas, para completar espaços menos adensados e recuperar áreas consumidas pelo fogo dentro de 6,6 mil hectares da Mata Atlântica do Interior, no Pontal do Paranapanema.

O plantio em comemoração aos dez anos ocorreu na tarde de sexta-feira, 13, com o envolvimento de várias instituições, entre elas, a Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora, que doou mudas de jatobá, ipê, mutambo, embaúba, goiaba, angico, pitanga, ingá do seco, pau formiga, guajuvira, sabão de soldado, cedro jambolão, jenipapo, entre outras espécies nativas.

No momento do plantio, esteve representando a Pontal Flora o engenheiro agrônomo Yukishigue Okada.

Foto: João Paulo Barbosa

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05 DE JUNHO DE 2012

Direção regional do Grupo Rede/Caiuá esteve na Pontal Flora

Na data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Pontal Flora recebeu em sua sede membros da direção regional do Grupo Rede/Caiuá, concessionária de energia elétrica. A visita fez parte do roteiro da "IV Semana de Sustentabilidade da Caiuá", evento interno da empresa e que tem por objetivo atender aos compromissos da Política de Sustentabilidade da Rede Energia, que norteia todas as ações de suas concessionárias.

  

Na Pontal Flora, o grupo foi recepcionado pelo presidente José Alberto Mangas Pereira Catarino, proferiu uma rápida palestra sobre os 21 anos de atuação da entidade, desde sua formação, seus objetivos e seus trabalhos hoje considerados referência na área de reposição florestal no Estado de São Paulo, no Brasil e até em países da América Central, como é o caso da Nicarágua.

  

Os representantes do Grupo Rede puderam ainda conferir o projeto de ampliação e adaptação do viveiro de produção, onde está sendo construído um sistema de reutilização da água que é usada na irrigação das mudas. “Hoje, são utilizados 150 mil litros de água em dias quentes, com a viabilidade de implantar o sistema reuso, pretendemos controlar as perdas e reduzir o volume utilizado”, disse Catarino.

  

Outro projeto apresentado foi o “Reflorestando o Presente, Preservando o Futuro”, também uma iniciativa da Associação Pontal Flora, que visa a marcação de 7.200 árvores matrizes, bem como a coleta e processamento de sementes, para se criar um banco genético com as principais espécies nativas da região do oeste paulista, garantindo dessa forma a perpetuação de exemplares sadios para ações de recomposição florestal da Mata Atlântica e de maciços florestais.

  

Na Pontal Flora os colaboradores do Grupo Rede/Caiuá acompanharam in loco a produção de mudas, desde o semeio em tubetes até a disposição no viveiro das diferentes fases de crescimento. Para o colaborador Valter Mantovani a visita superou as expectativas. “Apesar da chuva, foi muito bom conhecer de perto como é uma ação de reflorestamento. Serviu de base para entendermos como acontece também em áreas degradadas”, destacou.

  

Para o Gerente Regional da Caiuá, José Carlos do Nascimento, as atividades da “Semana de Sustentabilidade” propõe justamente esta reflexão que teve o colaborador que planeja implementar mais ações em prol do meio ambiente. “Hoje, cuidar do meio ambiente, não é só responsabilidade de alguns, todos tem que contribuir e nós estamos cumprindo nosso papel, garantindo o desenvolvimento na região, investindo em obras de melhoria no sistema de distribuição de energia, minimizando os impactos com meio ambiente”.

Com Assessoria de Comunicação do Grupo Rede

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05 DE JUNHO DE 2012

Doação de mudas de árvores nativas para ganhadores de concurso de desenho

Julia Maria F. Lima (1º B da EMEI “Joaquim Rodrigues Batata”), Jonathan Biff Lucanchuc Paulino (2º B da EMEF “Professor João Rodrigues”), Beatriz Teixeira (3º A da EMEF “Dr. Álvaro Coelho”), Camila Tortola Rodrigues Pires (4º B da EMEF “Dr. Álvaro Coelho”) e Lívia Harumi Mada (5º A da EMEF “Dr. Álvaro Coelho”), alunos da rede pública municipal de ensino, foram os vencedores do concurso de desenho temático sobre natureza e sustentabilidade promovido pela Prefeitura de Presidente Venceslau. A premiação aconteceu nesta terça-feira com a presença de autoridades municipais, professores e alunos no auditório do Super Cine.

Cada estudante ganhou um kit com livros, medalha e uma muda de árvore nativa doada pela Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora”. Os alunos participarão ainda de um passeio na sede da Pontal Flora. Parabéns aos ganhadores!

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18 DE MAIO DE 2012

Sul-coreanos visitam sede da Pontal Flora

Aproveitando a estadia na região por conta de um intercâmbio de estudos promovido pelo Rotary Club Internacional, um grupo de sul-coreanos visitou na sexta-feira, 18, a sede da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema – Pontal Flora, em Presidente Venceslau. Acompanhados por Edmilson Scalon, presidente do Rotary venceslauense, a comitiva composta pelo rotariano Hyo-Sup Kim, pela professora de ensino médio Hyun-Mi Song, pelo pastor Duk-Ho Choi e pelo professor de ensino fundamental Ji-Hoon Lee, conheceu de perto o trabalho desenvolvido pela associação na produção de mudas de espécies nativas e exóticas voltadas ao reflorestamento.

Ciceroneados pelo engenheiro agrônomo Yukishigue Okada, o grupo vindo da província de Gyeonggi-do, situada no noroeste da Coreia do Sul, pode acompanhar todas as etapas da produção de mudas, desde a semeadura em tubetes, passando pelas diversas fases de crescimento da planta até o ponto de expedição para plantio.

Com o auxilio da interprete Thais Bertaco - venceslauense que passou 30 dias na região de origem dos visitantes sul-coreanos -, os integrantes do intercâmbio tomaram conhecimento e também puderam tirar dúvidas sobre as políticas públicas que integram a reposição florestal paulista, considerada pelo Banco Mundial como exemplo a ser seguido e fomentado por países em desenvolvimento e de que a Pontal Flora é executora credenciada e abalizada para sua difusão no exterior, como já efetivado na Nicarágua e Venezuela.

Particularidades que envolvem o uso de matéria prima lenhosa para a produção de energia e peculiaridades do processo de auto fomento florestal desenvolvido pelos consumidores, bem como aspectos da política ambiental paulista que prevê o recolhimento de contribuição financeira às associações credenciadas para desenvolverem o programa da reposição florestal através da produção de mudas de árvores nativas para recuperação de áreas degradadas e implantação de maciços florestais de produção com espécies exóticas, foram os temas discutidos para que os visitantes pudessem formalizar uma imagem consistente do que é o modelo paulista da reposição florestal.

Ausente durante a visita, por estar participando do “V Fórum de Direito Ambiental do Pontal do Paranapanema”, realizado na cidade de Presidente Prudente, o presidente da Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino deixou mensagem de boas vindas, ressaltando a sensibilidade do Rotary por incluir a Pontal Flora no roteiro oficial da programação do intercâmbio, na certeza de que os visitantes levarão uma boa imagem do trabalho desenvolvido pela associação. “Quem sabe, poderão disseminar a consciência ambiental defendida ao longo dos 21 anos de existência da Pontal Flora e atestar que São Paulo tem uma legislação atuante que dá suporte a programas ambientais e de desenvolvimento sustentável considerados entre os mais eficientes no mundo”, enfatizou Catarino.

Para participar desta missão de intercâmbio, o grupo passou por um processo seletivo promovido pelo Rotary Club. De acordo com Edmilson Scalon, os sul-coreanos que estão há uma semana nesta região que integra o distrito rotário D4510, ficarão no total de 30 dias, quando então retornarão ao país asiático.

Veja mais fotos clicando aqui
 

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12 DE ABRIL DE 2012

Três Lagoas Florestal expõe novidades do setor de silvicultura

A 1ª Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável (Três Lagoas Florestal), realizada entre 10 e 13 de abril na cidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, apresentou ao público o que há de mais moderno para o plantio e a extração de árvores, reunindo profissionais e empresários ligados ao setor, produtores rurais e comunidade. A feira mobilizou representantes de todos os segmentos da cadeia produtiva de base florestal, entre eles, produção de mudas, insumos, carvão vegetal, siderurgia, celulose e papel, energia, logística, tratamento de madeira, comércio de maquinários leves e pesados, produtos e serviços sustentáveis e construção civil.

  

A preocupação com o meio ambiente também fez parte da programação da feira. Palestrantes incentivaram a ideia de plantar eucalipto buscando negócios sustentáveis.

  

Diretores da Associação Pontal Flora estiveram presentes conferindo a exposição e participando de algumas das palestras do evento. Uma delas, ocorrida no dia 12, quando a Professora Doutora da Universidade Federal de Viçosa (MG), Angélica de Cássia Carneiro, discorreu sobre "Tecnologias de Produção de Carvão Vegetal".

  

Mato Grosso do Sul apresenta atualmente altos índices de crescimento na silvicultura. De acordo com o Ministério da Agricultura, o Estado cresce 30% ao ano, enquanto a média nacional é de 7%.

  

  

  

  

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22 DE MARÇO DE 2012

Encontro discute situação dos recursos hídricos da região

Cerca de 300 pessoas, entre educadores e estudantes, estiveram presentes no 14º Encontro Regional de Educadores em Defesa da Água, realizado hoje, no auditório da Unesp de Presidente Prudente, em alusão ao Dia Mundial da Água. Este ano, “Água e segurança alimentar: o mundo tem sede porque temos fome” é o tema proposto pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) para demonstrar a importância da água na produção de alimentos.

A Pontal Flora, através de seu presidente José Catarino, esteve presente no evento que debateu sobre a preservação e adoção de políticas públicas governamentais preventivas visando a manutenção da qualidade dos recursos hídricos da região, bem como a segurança para o atendimento da demanda pelo precioso líquido.

Crédito da foto: Heloise Hamada/IFronteira.com

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17 DE DEZEMBRO DE 2011

Pontal Flora doa 400 mudas de árvores à 'Parada Ambiental'

Estudantes da Turma II do curso Técnico em Meio Ambiente da UNIESP de Presidente Venceslau realizaram na noite de sexta-feira (16) a 1ª Parada Ambiental do município. No cruzamento entre as avenidas Princesa Isabel e Newton Prado, foram distribuídas cerca de 400 mudas de árvores, de variadas espécies nativas, fornecidas pela Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema Pontal Flora. A iniciativa promoveu a conscientização ambiental, incentivando o plantio de árvores e alertando sobre a produção exagerada de lixo e seu risco para o meio ambiente.

Por meio de panfletos entregues aos motoristas e pedestres, os alunos chamaram a atenção para o fato de que todo o lixo produzido não desaparece. Para estimular a prática da reciclagem, o impresso cita inclusive a famosa frase do químico francês Antoine Laurent de Lavoisier, que afirmava: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

  

No mesmo informativo é possível saber o tempo estimado de decomposição de vários materiais de uso cotidiano, assim como orienta a adoção da conhecida prática dos “3 R’s” do consumo sustentável: reduzir; reaproveitar e reciclar.

Os organizadores avaliaram como positivo o resultado da ação junto à população, alcançando o objetivo da proposta.

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16 DE DEZEMBRO DE 2011

CBH-PP apresenta relatório de situação dos
recursos hídricos do Pontal

Durante a plenária, foi aprovada moção solicitando do governo paulista a liberação imediata de recursos para obras destinadas ao tratamento de esgoto em Venceslau

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CBH-PP) realizou nesta sexta-feira, em Presidente Venceslau, sua 32ª Reunião Extraordinária para apreciar o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos, ano base 2010. O documento foi elaborado por uma equipe técnica especializada e atende ao artigo 26 da Lei Estadual n.º 7.663/1991 (que instituiu a política estadual de recursos hídricos). O documento caracteriza-se ainda como importante instrumento de gestão de recursos hídricos na medida em que expressa a relação oferta/demanda de água, as áreas críticas da bacia hidrográfica, as atividades impactantes e a evolução dos demais instrumentos de gestão e dos indicadores/parâmetros utilizados na sua elaboração.

  

No encontro, sediado no salão do Rotary Club, estiveram o prefeito Ernane Erbella, acompanhado do secretário municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Álvaro Carlos da Silva; o presidente do Comitê e prefeito de Narandiba, Ênio Magro; o vice-presidente do Comitê e presidente da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino; o secretário executivo e o secretario executivo adjunto do Comitê, Osvaldo Massacazu Sugui e Sandro Roberto Selmo, respectivamente, ambos do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Governo do Estado de São Paulo; além de representantes de órgãos governamentais, da sociedade civil organizada, e outros.

O relatório apresentado se pautou na caracterização geral da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI-22), da qual o CBH-PP atua. As informações foram embasadas sobre os indicadores de força-motriz, pressão, estado, impacto e resposta, a indicação dos instrumentos para gestão em pontos críticos identificados, além de recomendações de ações para gestão.

 

Durante a análise do item “pontos críticos”, o prefeito Ernane Erbella mais uma vez chamou a atenção e conclamou as autoridades presentes para o fato de Venceslau ser o único município entre os 26 que compõe o CBH-PP que não possui o tratamento de esgoto. Erbella mencionou que o Governo do Estado de São Paulo ainda não liberou os recursos pleiteados para a construção das Estações de Tratamento de Esgoto, mesmo com toda a documentação aprovada pelos órgãos reguladores e pelo próprio governo. Erbella ressaltou que a ausência do tratamento do esgoto urbano deixa de ser um problema ambiental local e se torna regional. “Quando lançamos os dejetos in natura nos córregos de nossa cidade, inevitavelmente eles seguem para os rios que banham a região, passando por diversas cidades, deixando um rastro de poluição ao longo do seu curso”, disse.

Em resposta ao apelo do prefeito venceslauense, foi apresentada e aprovada por unanimidade entre os presentes a inclusão uma moção assinada pelo Comitê de Bacia Hidrográfica exigindo do Estado a imediata liberação dos recursos para o tratamento do esgoto em Venceslau. A moção será entregue ao governo juntamente com o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos.

No decorrer do encontro houve a aprovação de algumas deliberações internas do CBH-PP, como a que indicou representantes para participar do Projeto “Desenvolvimento de Capacidades da Sociedade Civil: Ampliando a atuação nos Comitês de Bacias Hidrográficas”; outra sobre diretrizes, critérios e estabelecimento de prazos para fins de hierarquização e indicação de empreendimentos para utilização dos recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (FEHIDRO) para o ano de 2012; e ainda a alteração do cronograma de trabalhos para viabilização da implantação da cobrança pelo uso da água no âmbito do CBH-PP.

Premiação – A mesa principal da reunião do CBH-PP ocorrida nesta sexta-feira anunciou a premiação recebida do Conselho de Orientação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (COFEHIDRO) por ter sido o Comitê de melhor efetividade na aplicação dos recursos do FEHIDRO. A premiação, no valor de R$ 200 mil, foi bastante festejada por refletir a eficiência e a dedicação nos trabalhos apresentados pelo Comitê do Pontal do Paranapanema, superando os demais CBHs existentes no Estado.

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15 DE OUTUBRO DE 2011

Condenados cumprirão pena em ações ambientais

Matheus Teixeira

Aproximadamente 30 condenados à prestação de serviços à comunidade, em Mirante do Paranapanema, cumprirão as penas aplicadas a eles em ações de reflorestamento no Pontal do Paranapanema. Para colocar em prática o projeto piloto de três meses (previsão inicial), - União pela Recuperação -, diversos órgãos se reuniram ontem para tratar dos passos para sua implementação. De acordo com um dos idealizadores, o secretário do Núcleo Pontal do Paranapanema do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), promotor de Justiça de Meio Ambiente Marcos Akira Mizusaki, o feito é considerado inédito em âmbito estadual e, caso dê certo, futuramente deverá ser ampliado regionalmente. "Vamos colocá-lo em prática pelos três meses, ver os efeitos positivos e negativos e ver se dá para avançar".

Mizusaki fala que em Mirante, mensalmente, há por volta dè 25 a 30 pessoas condenadas à prestação de serviços à comunidade. Eles terão que se dedicar ao plantio de mudas, revela o promotor. Explica que a ideia de modificar o cumprimento da pena surgiu porque "nem sempre os serviços à comunidade são executados com eficácia". "Às vezes falta fiscalização. Temos detectado problemas, falta de eficácia pedagógica". O secretário do Gaema crê que o projeto traz justamente essa "finalidade pedagógica". "A palavra 'união' tem o significado que depende da união e dos esforços de todo mundo. E 'recuperação' trata não só da recuperação ambiental, mas também da pessoa que foi condenada", expõe. O objetivo, segundo ele, não é só ter mão-de-obra, mas fazer com que os condenados tenham educação ambiental.

Audiência

Conforme registro do termo de audiência realizada ontem, a Corregedoria Geral de Justiça será oficiada e receberá cópia da ata da reunião. Além disso, enumera que outra cópia irá para "cada processo de execução dos condenados à prestação de serviço, intimando-se, com urgência, os sentenciados condenados à prestação de serviços à comunidade". Esta comunicação será para que os condenados se dirijam, em até cinco dias, à Secretaria do Meio Ambiente de Mirante, para serem informados sobre as ações de reflorestamento que terão que executar no pontal.

Além do Ministério Publico Estadual (MPE) e prefeitura, participam do União pela Recuperação: Coordenadoria de Biodiversidade e dos Recursos Naturais (CBRN), Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), organização não-governamental (ONG) Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema (Pontal Flora), de Presidente Venceslau, e o juiz de Direito da Comarca de Mirante, Rodrigo Antonio Franzini Tanamati. No acordo firmado ontem entre as partes ficou definido que ao Executivo caberá "organizar os trabalhos de execução, com elaboração de projetos (quando a recuperação for em áreas municipais), efetuar ò transporte das pessoas e providenciar as ferramentas necessárias e a alimentação, bem como a devida fiscalização de seu cumprimento para posterior comunicação ao juiz da execução referente às horas trabalhadas".

Já à CBRN fica a parte de "assistência técnica, elaboração de projetos e assessoria ao plantio e aos cuidados que forem realizados em áreas de reserva legal ou preservação permanente do Itesp ou em pequenas propriedades rurais". Por sua vez, a Fundação Itesp entra "na colaboração de indicação das áreas e apoio na execução do projeto, principalmente nas áreas de reserva legal dos assentamentos".

A Pontal Flora se compromete com o fornecimento das mudas nativas. "Achei a ideia ótima e até penso em sugerir para estendê-la aos menores infratores", pontua o presidente da ONG, José Alberto Mangas Pereira Catarino. Lembra que de 1998 a 2000 foi realizado em Venceslau projeto semelhante com esse público. "Eles vinham para o viveiro da Pontal Flora para aprender a mexer com as plantas. Era uma forma até de descarregarem a emoção", declara. "Além do aspecto ambiental, pode resgatar a autoestima. E propus que cada projeto desse tivesse um psicólogo junto para ir conversando com os sentenciados", complementa. Catarino também fala que o projeto União pela Recuperação será georreferenciado e as áreas plantadas serão colocadas em um site, "para a população ver onde e o que está sendo plantado".

Reportagem publicada no Jornal “O Imparcial”, de Presidente Prudente,
edição de 15 de outubro de 2011, página 6B.


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06 DE OUTUBRO DE 2011

Pontal Flora faz apresentação do projeto de marcação
de árvores matrizes e coleta de sementes


O presidente da Pontal Flora, José Catarino explicou o projeto em todos os seus detalhes

Diversas autoridades ligadas ao estudo e a proteção do meio ambiente estiveram esta semana acompanhando a exposição do Projeto “Reflorestando o Presente, Preservando o Futuro”, iniciativa da Associação Pontal Flora que visa a marcação de 7.200 árvores matrizes, bem como a coleta e processamento de sementes, para se criar um banco genético com as principais espécies nativas da região do oeste paulista, garantindo dessa forma a perpetuação de exemplares sadios para ações de recomposição florestal da Mata Atlântica e de maciços florestais.

  

O encontro ocorreu na sede da Pontal Flora e contou com as presenças do Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Marcos Akira Mizusaki; da Promotora de Justiça Ana Carolina Villaboim; do pesquisador cientifico do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, Miguel Luiz Menezes Freitas; do pesquisador cientifico da UNESP de Ilha Solteira, Mário Luiz Teixeira de Moraes; do geógrafo da CESP, Celso Machado; do engenheiro agrônomo da CESP, Carlos José Rodrigues; do servidor estadual do Ministério Público, Luiz Fernando de Jesus Tavares; e de Rosimeire Aparecida Costa Kageyama e Júlio Kageyama Junior, de Marabá Paulista.

  

Durante a apresentação, o presidente da Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino explicou o projeto em todos os seus detalhes. Na oportunidade os visitantes conheceram também todo o viveiro da Associação e o processo de produção de mudas.

  

O “Reflorestando o Presente, Preservando o Futuro será apresentado oficialmente nos próximos dias aos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) para apreciação. Se aprovado, será executado com recursos indenizatórios da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), fruto de um acordo foi firmado em abril de 2009 e que extinguiu uma ação de execução com mais de 10 anos contra a concessionária, estabelecendo uma indenização de R$ 119 milhões aos municípios impactados.

  


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05 DE OUTUBRO DE 2011

Em audiência pública, CBH-PP propõe cobrança pelo
uso da água na região

Com o objetivo de estimular o uso racional da água, garantindo assim a sua disponibilidade e qualidade de vida para a atual e as futuras gerações, o CBH-PP (Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema), através do GT-Cobrança (Grupo de Trabalho para estudo da viabilidade de implantação da Cobrança pelo Uso da Água no âmbito do CBH-PP), promoveu na manhã desta quarta-feira, no plenário da Câmara Municipal de Presidente Venceslau, audiência pública para discutir a cobrança pelo uso da água.

O evento contou com a participação de parte do colegiado tripartite - grupo composto por 13 membros da Sociedade Civil organizada, 13 membros representantes de órgãos estaduais e 13 membros representantes de municípios com área na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos nº 22, que compreende 26 municípios do Pontal.

O prefeito Ernane Erbella, juntamente com secretários municipais, recepcionou o público da audiência. A mesa principal foi formada por Erbella, pelo vice-presidente do CBH-PP e presidente da Associação Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino; pelos secretários executivos Osvaldo Massacazu Sugui e Sandro Roberto Selmo, ambos funcionários do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo; por Laura Stela Naliato Perez, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb); e representantes da Sabesp e da Federação das Industrias do Estado de São Paulo (FIESP). A audiência foi acompanhada por membros de diversos órgãos governamentais, clubes de serviço e empresários, além de assessores de deputados estaduais, vereadores e população em geral.

  

A cobrança na pauta do encontro trata-se de um instrumento de gestão previsto na Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei estadual nº 7.633/1991), instituído pela Lei nº 12.183, de 2005, e regulamentado pelo Decreto nº 50.667, de 2006. No decorrer da audiência, integrantes do CBH-PP se revessaram na explanação de respostas para questões de interesse público, tais como o porquê cobrar pelo uso da água, o que de fato será cobrado, quem precisará pagar e para onde deve ir o dinheiro a ser arrecadado.

Segundo José Catarino, a cobrança “não é uma nova taxa”. Afirmou que os recursos arrecadados ficarão na região para a preservação dos recursos hídricos, proteção do solo, matas ciliares e outros. Lembrou em sua fala dos 20 anos de existência da Lei das Águas no Estado de São Paulo, que, segundo ele, “é referência no Brasil e que no decorrer dos anos deu passos importantes sobre a questão”. “Somente com o trabalho de conscientização poderemos cuidar para que a região cresça e se desenvolva com sustentabilidade”, enfatizou o vice-presidente do CBH-PP.

  

Falando como anfitrião do evento e representando os municípios com gestão própria dos serviços de água e esgoto, o prefeito Ernane Erbella, que também integra o Comitê, ressaltou que o assunto tratado na audiência pública é “importante e polêmico”. Erbella disse que todos os estudos de viabilidade para que a taxa não venha a se transformar em mais uma cobrança que cairá indiretamente sobre o bolso do contribuinte estão sendo feitos. “Vamos discutir o assunto muito bem, para que a ideia possa cumprir com seus objetivos e não prejudicar nenhuma parte envolvida”, ressaltou.

De acordo com o CBH-PP, através da história, a água sempre foi considerada como um recurso natural infinito, no entanto, o crescimento das atividades econômicas e da população vem exigindo cada vez mais o uso das reservas existentes. A água, conforme o Comitê, é um bem público e que quando há excessos, desperdícios e degradação, tem um custo que acaba sendo pago por todos. A cobrança será um instrumento de gestão, que tem como maior objetivo estimular o uso racional do precioso líquido. Seu valor será calculado através da soma do volume captado, do volume consumido (não devolvido) e da quantidade de poluentes lançados nas águas.

  

Conforme o CBH-PP, somente usuários diretos - empresas de saneamento, indústrias e usuários urbanos (hotéis, condomínios, etc.) que captarem mais de 5.000 litros por dia - irão pagar pelo uso da água. O dinheiro arrecadado, conforme estabelecido por Lei, será destinado para investimentos dentro da própria bacia hidrográfica, nos programas e projetos definidos pelo Comitê, através de seu Plano de Bacia.

Informações detalhadas sobre o tema apresentado na audiência de hoje, estudos e demais assuntos relacionados serão disponibilizados em breve no site do Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema, no endereço eletrônico: www.comitepp.sp.gov.br.

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20 DE SETEMBRO DE 2011

Pontal Flora ministra palestra para estudantes de curso técnico

Como parte das atividades alusivas à Semana do Meio Ambiente, os 50 alunos da primeira turma do curso de Técnico de Meio Ambiente da Uniesp – Campus de Presidente Venceslau, acompanharam terça-feira uma palestra especial com o tema “Preservação Ambiental e Reflorestamento”, ministrada pelo presidente da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema – Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino. A exposição ocorreu na Sala de Educação Ambiental da Pontal Flora e contou a presença do presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CBH-PP) e prefeito do município de Narandiba, Ênio Magro.

  

Durante pouco mais de 40 minutos, Catarino explicou aos estudantes sobre o atual panorama florestal brasileiro e também sobre o surgimento das políticas ambientais, das associações de recuperação florestal e a legislação existente. Neste último item, o palestrante elogiou a Lei 10.780/2001, que dispõe sobre a reposição florestal no Estado de São Paulo. De acordo com Catarino, “é a melhor legislação florestal existente atualmente no Brasil e uma das melhores do mundo”. No entanto, o ambientalista cita a falta de uma fiscalização mais rigorosa como fator negativo para o cumprimento de sua função. “Lei que não é fiscalizada acaba ficando desmoralizada”, disse o presidente da Pontal Flora.

  

Catarino destacou as propostas envoltas ao Pagamento de Serviço Ambiental (PSA) que está sendo implantado em São Paulo e o modelo de recuperação florestal aplicado no território paulista, o qual foi elaborado com o apoio da Pontal Flora e também da Faresp, entidade que reúne todas as associações de recuperação florestal do Estado. Catarino explicou sobre as experiências observadas na área ao longo das últimas duas décadas, cuja bagagem de conhecimento foi exportada para a criação do Programa de Modernização do Setor Dendroenergético da Nicarágua, país situado na América Central. “Em curto prazo, países da África também estarão conhecendo e aplicando o modelo para recuperação de seus maciços florestais”, informou.

A segunda parte do evento foi marcada pela palestra de Ênio Magro, que discorreu sobre os trabalhos do CBH-PP, órgão representativo e deliberativo que agrupa sociedade e governo no que tange a discussão sobre os mecanismos de preservação dos recursos hídricos da principal bacia hidrográfica do oeste paulista. Magro contou sobre o histórico, atuação e sobre os recursos financeiros destinados pelo Estado e suas respectivas aplicações nos municípios que compõem o Comitê.

Comemoração - Entre 19 e 23 de setembro é comemorada a Semana do Meio Ambiente, marcada pelos dias 21 (Dia da Árvore) e 23 (início da primavera).

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02 DE SETEMBRO DE 2011

Participação no desfile de 85 anos de Presidente Venceslau

Como parte das comemorações dos 20 anos de fundação, a Pontal Flora participou nesta sexta-feira do desfile cívico-militar de 85ª aniversário de emancipação política e administrativa de Presidente Venceslau.

  

Funcionários e voluntários distribuíram gratuitamente no decorrer do desfile mais de 3.000 mudas de espécies nativas à população. Um vaso com flores foi entregue ao prefeito venceslauense Ernane Custódio Erbella e à Primeira-Dama, Mary Juliane Mewes Erbella.

  

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28 DE AGOSTO DE 2011

Estande da Pontal Flora na 35ª FAIVE

A Pontal Flora esteve presente na 35ª edição da Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau expondo seus trabalhos e fornecendo informações úteis sobre preservação ambiental e recuperação florestal. Para melhor acolher os visitantes, o espaço foi totalmente reformado e ampliado, com a construção de uma varanda e de uma cozinha.

  

O estande ficou aberto ao público durante os oito dias da mostra agropecuária. Bandejas com mudas de diferentes espécies de árvores ficaram expostas para o conhecimento das pessoas. Materiais informativos, como folders, foram distribuídos, bem como mudas de espécies nativas da região do Pontal do Paranapanema.

  

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27 DE AGOSTO DE 2011

Pesquisadores estrangeiros visitam a Pontal Flora e a região

Um grupo de professores universitários de diferentes países latino-americanos e da Europa estiveram na sexta feira visitando a Pontal Flora para conhecer os trabalhos desenvolvidos pela entidade. Acompanhados do Prof. Dr. Antônio Cezar Leal, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) - campus de Presidente Prudente, os geógrafos e pesquisadores Mário Valle e Margarida Queiroz (Universidade de Lisboa – Portugal), José Mateo Rodriguez (Universidade de Havana – Cuba), Oscar Buitrago (Universidade del Valle – Colômbia) e Sorena Bastidas (Universidade Bolivariana da Venezuela) foram recepcionados na Associação de Recuperação Florestal por José Alberto Mangas Pereira Catarino e pela equipe da Pontal Flora.

 

O objetivo do grupo foi conhecer de perto e colher informações na área de energia renovável e biodiversidade existentes no Brasil. Os geógrafos integram um convênio de intercâmbio entre a UNESP e suas respectivas universidades.

 

O modelo de recuperação florestal desenvolvido pela Pontal Flora, o qual colabora para a preservação do maciço florestal regional e incentiva a pratica da produção de matéria prima lenhosa para suprir as necessidade da indústria e de pequenas e médias empresas despertou o interesse dos pesquisadores, que conheceram em detalhes o processo de produção de mudas de espécies nativas e exóticas no viveiro da Pontal Flora.

  

Ainda em Venceslau os geógrafos visitaram o Parque de Exposições “Alfredo Ellis Neto”, que está abrigando a 35ª edição da Feira Agroindustrial do município. No período da tarde o grupo conheceu o Parque Municipal “O Figueiral” e a Orla Fluvial, ambos no município de Presidente Epitácio, quando foram recebidos pelo prefeito José Antônio Furlan e Lourival Mendes Magalhães, secretário de Turismo e Cultura, além de assessores do poder executivo epitaciano.

  

Da região, os geógrafos seguiram rumo à cidade de Foz do Iguaçu, onde visitarão a usina hidrelétrica binacional Itaipu, localizada no Rio Paraná, na fronteira com o Paraguai. Itaipu é hoje a maior usina geradora de energia do mundo.

Veja mais fotos clicando aqui

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|| Texto veiculado no Jornal Integração (Pres. Venceslau) em 20/08/2011 ||

Pontal Flora comemora 20 anos de fundação com a presença
do Secretário Bruno Covas

A imprensa, ontem, noticiou o fato. Mas, como é um assunto que este Suplemento trata com o maior cuidado e carinho, vamos, também, pela relevância do evento, falar da emocionante comemoração.

Faz vinte anos, a Pontal Flora, entidade sem fins lucrativos, vem atuando, com dedicação, paciência e amor, na recuperação florestal do Pontal do Paranapanema. Para orgulho dos venceslauenses essa Associação tem como sede Presidente Venceslau. Está magnificamente instalada perto do recinto de exposições “Alfredo Elis Neto”.

Quem estiver interessado em preservação florestal, feita com racionalidade e inteligência, precisa conhecer o complexo de atividades que a Pontal Flora exercita, na sua sede, nesta cidade. Sua atuação esta bem acima de qualquer suposição e expectativa. Sua grandeza ficou exuberantemente demonstrada na última quinta feira, dia 18, quando da comemoração dos seus vinte anos de existência.

Faz tempo, não se via aqui, uma plateia tão representativa. Muitos Prefeitos e Vereadores da região. Muitos técnicos dedicados ao problema. Gente de todos os segmentos sociais. Coral da APAE e integrantes do Projeto Guri. Autoridades do Estado. E para culminar a presença do Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Bruno Covas.

Fizeram uso da palavra diversos oradores, mas pela maneira séria como eles se pronunciaram, todos foram ouvidos com muita atenção. No seu pronunciamento, o Secretário Bruno Covas, após discorrer sobre o programa estadual relativo ao meio ambiente, fez fortes elogios ao Presidente da Pontal Flora, o ex-Prefeito José Alberto Mangas Pereira Catarino, pelo seu entusiasmo e idealismo, pela maneira correta com que trata de uma questão fundamental para o futuro da nossa região e do país.

Na oportunidade, foram homenageadas diversas pessoas que se destacaram na questão de recuperação florestal e muitas daquelas que “acreditando num sonho, o transformaram num instrumento que já propiciou o plantio de mais de 15 milhões de mudas de árvores nativas e exóticas, produzidas em seu viveiro”.

O que a Pontal Flora faz é realmente de primeira grandeza. Estão de parabéns seus idealizadores e, muito especialmente, seu grande timoneiro José Alberto Mangas Pereira Catarino. Sem dúvida, como ele disse, foi “data para comemorar, para refazer forças, realimentar sonhos e projetar os próximos 20 anos com ações marcantes que favoreçam o desenvolvimento sustentável regional, principalmente junto aos pequenos e médios produtores rurais, fomentando o plantio de florestas energéticas, de florestas para processamento industrial, incrementando a geração de emprego e renda e o plantio de florestas nativas de proteção, visando a recuperação da biodiversidade regional”.

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18 DE AGOSTO DE 2011

Secretário Bruno Covas e autoridades regionais e estaduais prestigiam a solenidade de 20 anos da Pontal Flora



Mesa principal formada por José Catarino (Pontal Flora), Bruno Covas (Secretário de Meio Ambiente), Ernane Erbella (Prefeito de Presidente Venceslau), Coronel PM Nomura (Comandante da Polícia Militar Ambiental do Estado de SP), Ricardo Viegas (Diretor de Departamento do Desenvolvimento Sustentável da Secretaria Estadual do Meio Ambiente), José Ademir Infante Gutierrez (Presidente da Unipontal), Ênio Magro (Presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Pontal do Paranapanema) e Eliseu Bayer Nogueira (Presidente da Câmara Municipal de Presidente Venceslau)

O secretário estadual do Meio Ambiente Bruno Covas, neto do falecido ex-govemador de São Paulo, Mário Covas, esteve em Presidente Venceslau nesta quinta-feira para prestigiar a solenidade comemorativa dos 20 anos de fundação da Pontal Flora (Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema). O evento foi prestigiado por um grande número de autoridades da região e convidados.

  

O presidente da instituição, José Catarino, afirma que a Pontal Flora é um sonho que virou uma realidade. "Deixou marcas plantadas que resistiram ao tempo. Estamos comemorando essa história dos 20 anos passados e projetando os próximos, para novas empreitadas, especialmente na educação ambiental para jovens e produtores rurais, para doarmos um pouco do que recebemos", disse.

Para Catarino, os 20 anos de atividades do órgão poderiam ter sido melhores. "Às nos faltou apoio de órgãos oficiais, mas mesmo assim ainda fizemos muito. Podemos comemorar quinze milhões de árvores plantadas, que saíram deste viveiro. Para uma região que estava quase desflorestada, hoje em muitas propriedades vemos pequenos maciços de árvores", comemora.

  

O prefeito Emane Erbella também prestigiou a solenidade e destacou o projeto ousado da Pontal Flora. "Esta Associação foi criada quando falar em meio ambiente era praticamente uma loucura e o Catarino, com o sonho dele e de outras pessoas, construiu isso tudo aqui. Hoje temos um local que pensa no futuro e o futuro está extremamente ligado ao meio ambiente e precisamos colocar isso na cabeça de todos".

O secretário Bruno Covas enalteceu o trabalho da Pontal Flora, não apenas como entidade que favorece a preservação do meio ambiente, mas também pelo seu aspecto social e econômico. "Repor o que a atividade econômica necessita é muito importante para o Estado de São Paulo, não apenas cumprindo uma exigência da lei, mas também para ampliar a área de reflorestamento. Para deixarmos aos nossos filhos e netos o que temos de recursos naturais, é preciso investir agora", declarou.

   

"Entidades como esta, credenciadas pela Secretaria do Meio Ambiente, geram emprego e renda a partir da sustentabilidade, garantindo às futuras gerações o acesso ao recurso natural. Não poderia deixar de estar aqui hoje parabenizando os fundadores e todos aqueles que nestes 20 anos possibilitaram estarmos hoje comemorando 15 milhões de mudas doadas. Isso possibilita arborização urbana, reposição florestal daqueles que se utilizam da madeira. A Pontal Flora é exemplo para todo estado, país e mundo", concluiu.

  

Confira outras fotos do evento no site PV na Net. Acesse aqui

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15 DE AGOSTO DE 2011

Parceria entre Pontal Flora e APAE promove atividades laborais

Além de responsabilidade ambiental, Associação promove a responsabilidade social

O projeto de educação especial para o trabalho, implementado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Presidente Venceslau, foi enriquecido com a parceria firmada com a Pontal Flora, que promove e realiza o cultivo de mudas para reposição florestal.

Segundo a APAE, o projeto possibilita à entidade assumir mais um desafio, que é a Inserção dos alunos no mercado de trabalho por meio de atividades laborais.

O projeto está acontecendo devido ao trabalho que é realizado pela APAE na comunidade e região, dando oportunidade aos alunos de compreenderem seu papel na sociedade em que vivem, garantindo direitos e deveres que terão com a sociedade.

Em nota, a entidade agradece o apoio da Pontal Flora. “Queremos, portanto, em nome de toda a diretoria, funcionários, alunos e pais da APAE de Presidente Venceslau, agradecer a Pontal Flora por acreditar no nosso trabalho, fazendo acontecer o nosso projeto, nos auxiliando a vencer novos desafios e superando as barreiras que se apresentam no nosso dia a dia", diz.

"Parabéns Pontal Flora pelos seus 20 anos de fundação e que possamos por muitos e muitos anos formarmos pessoas com deficiência para serem atuantes em nossa comunidade", conclui a nota.

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08 DE JULHO DE 2011

Recuperação de florestas é tema de reunião na Secretaria do Meio Ambiente



Representantes da Faresp com o secretário Bruno Covas

O secretário Bruno Covas recebeu na quinta-feira, 7, em seu gabinete, José Alberto Mangas Pereira Catarino, presidente da Federação das Associações de Recuperação Florestal do Estado de São Paulo (Faresp), Cláudio José Silvestre, diretor institucional da Associação de Reposição Florestal do Pardo Grande Verde Tambaú, Cândida Celeste Paiva Zacarias, da Acervi (cerâmica), e de João Carlos Nagamura, do Refloresta Instituto. Acompanharam Ricardo Viegas, gerente de Etanol Verde, e Carlos Eduardo Beduschi, gerente do programa Madeira Legal.

No encontro, José Catarino, que também é presidente da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema (Pontal Flora), apresentou os resultados dos últimos anos do trabalho da Faresp com o Programa de Reposição Florestal Obrigatória, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA), que edita as normas, controla e fiscaliza as associações e os consumidores florestais. “Desde o início dos trabalhos, há 20 anos, plantamos cerca de 170 milhões de árvores. Nesse período a cultura mudou. Antes sobravam mudas, hoje é difícil atender à demanda existente”, comemorou Catarino.

Outro assunto do encontro foi quanto a necessidade de maior fiscalização da reposição florestal obrigatória, que conta com o apoio da legislação paulista. O fortalecimento do consumo sustentável também esteve em pauta. E uma das maneiras de se fazer isso é valorizar, cada vez mais, o selo Madeira Legal, divulgando-o para empreendedor e consumidor, bem como seus benefícios aos conquistá-lo.

   

Fortalecimento do consumo sustentável também esteve em debate

O selo Madeira Legal é concedido a quem contribui com a reposição da madeira que utiliza. Em 2010, 1900 consumidores no Estado de São Paulo foram certificados com o Madeira Legal. De acordo com Bruno Covas, projetos como esse são fundamentais para a preservação do meio ambiente. “Precisamos trabalhar juntos para conquistarmos mais e melhores resultados”, destacou, avisando que a questão da fiscalização será analisada.

Ainda na reunião, Catarino convidou o secretário Bruno Covas para participar das festividades do 20º aniversário da Pontal Flora e também palestrar sobre meio ambiente. As comemorações serão realizadas no próximo mês de agosto, em Presidente Venceslau.

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02 DE JULHO DE 2011

Presidente da Pontal Flora é recepcionado por Bruno Covas

O presidente da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora, José Alberto Mangas Pereira Catarino, esteve na última sexta-feira com o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas. O jovem secretário, neto do ex-governador de São Paulo, Mário Covas, participou na cidade de Presidente Prudente do “São Paulo: Governo Presente” em companhia do governador Geraldo Alckmin e demais secretários estaduais.

  

No encontro, José Catarino apresentou um breve resumo de alguns dos trabalhos desenvolvidos pela Pontal Flora e solicitou da Secretaria de Estado maior atenção quanto a fiscalização da reposição florestal obrigatória, fortemente amparada pela legislação paulista. Na oportunidade, Catarino requereu uma audiência com o Secretário, onde estarão presentes os membros da direção da Federação das Associações de Recuperação Florestal do Estado de São Paulo (Faresp). O encontro foi agendado para a próxima quinta-feira, 07, na sede da SMA.

Ainda durante a reunião de sexta-feira, Catarino fez o convite para que Bruno Covas possa comparecer e participar das comemorações do 20º ano de fundação da Pontal Flora, que acontecerá no próximo mês de agosto no município de Presidente Venceslau.

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13 DE ABRIL DE 2011

Visita do Comandante da Polícia Ambiental de São Paulo

José Catarino apresenta muda em estágio de desenvolvimento ao Coronel Nomura, sendo observado também pelo engenheiro agrônomo Yukishigue Okada

O comandante da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo, Coronel PM Milton Sussumu Nomura, foi recepcionado por José Alberto Pereira Mangas Catarino durante visita à Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora”, em Presidente Venceslau.

    

Nomura, que inclusive tem familiares em Venceslau, esteve cumprindo agenda na cidade de Presidente Prudente, quando participou de uma reunião com policiais ambientais do oeste paulista. Aproveitando a proximidade, estendeu sua permanência na região em atendimento ao convite feito por Catarino e se deslocou até a Pontal Flora para conhecer de perto o viveiro e os projetos desenvolvidos pela entidade nos campos de recuperação de áreas degradadas e de reposição florestal.

     

Guiado por Catarino e pelo engenheiro agrônomo Yukishigue Okada, o comandante da PMA conheceu em detalhes o processo de produção de árvores nativas e exóticas, desde a colocação de sementes nos tubetes, passando pela germinação, desenvolvimento e acomodação final das mudas já formadas para o transporte e futuro plantio.

    

O serviço apresentado pela Pontal Flora foi elogiado pelo militar. “Podemos observar aqui uma das etapas do sistema de reposição florestal, um desafio a ser abraçado por toda a sociedade. O Zé [Catarino] e a equipe de funcionários estão de parabéns pelo trabalho e pela grande capacidade para conduzir essa questão”, comentou o Coronel Nomura.

    

Para José Catarino, a visita do comandante da PMA paulista à Pontal Flora estreita as relações com a entidade e o conhecimento das atividades desempenhadas em prol da preservação do meio ambiente, onde a Polícia Ambiental é parte importante nas ações de fiscalização e aplicação da legislação em vigor, conforme poder conferido pelo Estado.

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08 DE ABRIL DE 2011

Curso apresenta técnicas de manejo do eucalipto

Trabalhadores rurais e estudantes concluem quinta-feira, 07, o curso de instalação da lavoura, manejo e tratos culturais do eucalipto, oferecido gratuitamente pela parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Sindicato Rural e Prefeitura de Presidente Venceslau, através da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente. O curso foi realizado na Sala de Educação Ambiental da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora”, sendo ministrado pelo engenheiro agrônomo e instrutor do SENAR, Júlio Cesar Marques Soares.

  

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer em detalhes todas as etapas que envolvem a cultura do eucalipto, planta de origem australiana e trazida para o Brasil por volta de 1913. Ganhando notoriedade por ser utilizada como dormente para os trilhos das estradas de ferro, a madeira do eucalipto foi muito usada na primeira metade do século passado pela indústria nacional como carvão para as siderúrgicas.

  

Com duração de 16 horas, o curso abordou em sua programação a correção do solo, escolha da espécie, preparação da cova e plantio da muda, tratos culturais, controle das principais pragas e colheita. A escolha da temática é justificada pelos organizadores por conta do crescimento acentuado do cultivo do eucalipto na região do oeste paulista e na região leste do vizinho Estado do Mato Grosso do Sul. O plantio tem aberto vagas no mercado de trabalho e se apresentado como uma alternativa ambiental e econômica de fonte de energia renovável.

  

Atualmente, do eucalipto, tudo se aproveita. Das folhas, extraem-se óleos essenciais empregados em produtos de limpeza e alimentícios, em perfumes e até em remédios. A casca oferece tanino, usado no curtimento do couro. O tronco fornece madeira para sarrafos, lambris, ripas, vigas, postes, varas, esteios para minas, mastros para barco, tábuas para embalagens e móveis. Sua fibra é utilizada como matéria-prima para a fabricação de papel e celulose.

  

Com o curso sediado nas dependências da Pontal Flora, os participantes poderão observar o aprendizado teórico diretamente na prática. Referência regional na produção de mudas de árvores nativas e exóticas - como o eucalipto, por exemplo -, a Pontal Flora possui um grande viveiro com capacidade de produção anual superior a dois milhões de mudas, onde faz o acompanhamento do processo de germinação da semente em tubetes e os cuidados especiais necessários na formação da planta até o ponto em que atinge o tamanho ideal para o plantio direto no solo. A entidade também presta assistência técnica nas áreas de cultivo.

  

Aula prática – Como parte do curso, houve aula prática com o plantio de 100 mudas em uma área do Horto Florestal Municipal. A ação foi acompanhada pelo prefeito do município, Ernane Erbella, pelo vice-prefeito João Monteiro e pelo secretário municipal Álvaro Carlos, além de funcionários da Pontal Flora.

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29 DE MARÇO DE 2011

Assembleia reelege Catarino na presidência da Pontal Flora

José Catarino, presidente reeleito da Pontal Flora

Às vésperas de completar duas décadas de fundação, a Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora”, de Presidente Venceslau, elegeu e empossou a nova direção que conduzirá os destinos da entidade pelos próximos quatro anos. Não houve disputa e a única chapa inscrita, encabeçada por José Alberto Pereira Mangas Catarino - que já ocupava a função de presidente no mandato anterior -, foi eleita por aclamação durante a assembleia geral realizada no fim de semana.

Além de Catarino, representando o Grupo Maria Júlia, compõe a nova direção da entidade o 1° Vice Presidente, Luiz Arthur Gagg (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); 2° Vice Presidente, Oscar Tomio Fudo (representando a Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A.); 3° Vice Presidente, Édison Silveira Campos Neto (representando a Empresa Rio Vermelho Açúcar e Álcool S/A); 1ª Secretária, Sheila Andréia Moreira Santos (representando a Cerâmica Bom Preço); 2ª Secretária, Valquíria Marcelino Garcia (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); 1° Tesoureiro, Vanderley Benedito Penitente Junior (integrando a categoria de sócio optante); e 2° Tesoureiro, Henrique Okada (integrando a categoria de sócio optante). O Conselho Fiscal é formado por José Francisco dos Santos (representando a Cerâmica Urubi); Milton A. Salzedas (representando a Cooperativa das Indústrias de Cerâmica do Oeste Paulista - Incoesp); Jorge Okada (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); Álvaro da Silva (integrando a categoria de sócio optante) e Luiz Gonzaga Ferreira da Costa (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural).

Durante a assembleia foram feitas ainda a prestação de contas do mandato e algumas alterações estatutárias, estas últimas visando modernizar e adequar os trabalhos da associação no desenvolvimento de suas funções. Entre as mais importantes, houve a inclusão de mais seis cidades no quadro de abrangência da Pontal Flora, sendo elas Bastos, Iacri, Nova Independência, Parapuã, Rinópolis e Tupã e ainda a criação da categoria de sócio optante, colocando em especial o produtor rural como sócio efetivo e com os mesmos direitos dos sócios contribuintes. A justificativa é a de prestar o devido reconhecimento ao produtor rural, agente de essencial importância no processo da reposição florestal.

Em sua explanação, José Catarino – que assumiu a presidência da entidade em 2009 após fundá-la e fazer parte de seu quadro de diretores até meados dos anos 90 - destacou os feitos ocorridos nos últimos dois anos. De acordo com o presidente reeleito, no período a entidade conseguiu sanar suas dívidas, possibilitando desta forma o inicio da etapa de investimentos na recuperação da infraestrutura do viveiro e no aumento do quadro de funcionários. Houve ainda, segundo Catarino, a retomada do papel político e educacional da Pontal Flora, que se tornou referência em noticiários sobre recuperação florestal na região. A associação também voltou a participar como membro efetivo de comitês ambientais regionais e estar presente em debates e demais atividades referentes à manutenção e preservação dos recursos naturais e florestais da região e do Estado de São Paulo. “Podemos dizer que a Pontal Flora reconquistou seu espaço, retomando a filosofia que norteou a própria criação da associação. Nosso trabalho foi ouvido. Temas que sempre defendemos acabaram por se concretizar em políticas públicas governamentais, como foi o caso do ‘Programa Madeira Legal’ e o mais recente programa lançado pelo governador Geraldo Alckmin, o ‘Mina D´Agua’”, pontua Catarino.

O Madeira Legal é um programa que fiscaliza e certifica empresas consumidoras de matéria prima de origem florestal que compensam o uso de madeira ou lenha efetuando o replantio de árvores ou recolhendo valores relacionados às associações que se destinam a esta tarefa, como é o caso da Pontal Flora. Já o Mina D´Agua é o projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) que visa remunerar os produtores rurais que preservarem nascentes existentes dentro de suas propriedades, fazendo a recuperação de matas ciliares, por exemplo.

Outro trabalho feito na gestão anterior e que terá continuidade é a conscientização pela manutenção dos recursos florestais regionais a partir de projetos de recuperação de áreas degradadas e também o incentivo do plantio de eucalipto como uma cultura sustentável e de retorno financeiro ao investidor. “Consideramos o plantio de eucaliptos hoje como uma espécie de ‘titulo de capitalização’ de pequeno e médio prazo. A árvore pode ser plantada em área própria ou junto com criações de gado, no sistema silvopastoril. O eucalipto cresce rápido, tem mercado certo e garante que o pouco que sobrou de áreas de floresta nativa não seja mais derrubado para virar lenha para fornos comerciais”, explica Catarino.

O passivo ambiental das indústrias sucroalcooleiras também continuará na pauta de atuação da Pontal Flora. “Muitas usinas estão em déficit com o meio ambiente. Não se pode admitir que o álcool combustível ostente o status de ‘etanol verde’ quando o que ainda vemos é um parco e tímido trabalho de responsabilidade ambiental dos grupos industriais do setor”, cita o presidente.

Principal responsável pela reposição florestal da região de Presidente Prudente, a Pontal Flora é a uma entidade sem fins lucrativos e que atua na área desde 1991. Possui um viveiro com capacidade de produção superior a dois milhões de mudas por ano, entre espécies de eucalipto e árvores nativas. Para comemorar os vinte anos de existência no próximo mês de julho, planeja uma solenidade em sua sede que contará com a presença de ambientalistas, técnicos e servidores estaduais e federais, prefeitos e também do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas.

O sistema de reposição florestal utilizado e difundido pela Pontal Flora é hoje reconhecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O mesmo sistema pode ser comprovado na Nicarágua, país situado na América Central, onde foi implantado com o apoio técnico da entidade dentro do Programa de Modernização do Setor Dendroenergético, que está entrando na segunda fase.


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06 DE FEVEREIRO DE 2011

Pontal Flora abriga curso de capacitação do Senar

Entre os dias 02 e 04 de fevereiro, a Sala de Educação Ambiental instalada na Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora” abrigou o curso de capacitação sobre Aplicação de Agrotóxico com Pulverizador Costal Manual, promovido pela parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), o Sindicato Rural, a Prefeitura de Presidente Venceslau e a Pontal Flora.

  

A iniciativa teve por objetivo fornecer melhores condições de trabalho com acesso ao conhecimento sobre um dos  equipamentos mais comuns utilizados durante a lida no campo pelos produtores e trabalhadores rurais. As aulas foram ministradas pelo engenheiro agrônomo e instrutor do Senar, Julio Cesar Marques Soares. Com o uso de apostila e material audiovisual, foram transmitidas informações detalhadas sobre a definição, classificação e características dos agrotóxicos; controle de pragas e doenças; armazenamento; segurança no uso do aplicador; uso correto do equipamento de segurança individual; preparo das substâncias; lavagem do equipamento de aplicação; descarte das embalagens vazias; entre outros.

Outra justificativa para o curso é provocar a diminuição dos danos à saúde do aplicador e, ao mesmo tempo, contribuir para a preservação ambiental e à qualidade dos produtos hortifrutigranjeiros produzidos no município.

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02 DE FEVEREIRO DE 2011

Governo de São Paulo lança programa Mina D´Água

Governador Geraldo Alckmin durante anuncio do projeto que visa remunerar os
produtores rurais que preservarem nascentes existentes dentro de suas propriedades

O Governador Geraldo Alckmin anunciou terça-feira, 1º de fevereiro, na sede da Fundação Florestal (FF), na zona norte da capital, um importante instrumento para garantir a preservação ambiental no Estado. Trata-se do lançamento do projeto Mina D'Água.

O projeto é uma modalidade de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) que visa remunerar os produtores rurais que preservarem nascentes existentes dentro de suas propriedades. "Aquele proprietário rural que tem uma mina d'água na sua propriedade ele (deverá) preservar essa mina d'água, recompor mata ciliar, evitar acesso de animais, ele (deverá) cuidar da mina d'água. E através do FECOP, que é um fundo do Estado de São Paulo, nós vamos passar o dinheiro para as prefeituras e as prefeituras vão poder remunerar esses agricultores para a preservação das minas d'água no Estado", declarou o governador.

Mina D'Água - O projeto é uma forma eficiente de estimular a proteção das nascentes de mananciais de abastecimento público, conciliando atividades de preservação com geração de renda principalmente no meio rural. O Governo do Estado reservou R$ 3,15 milhões para a fase piloto do projeto. A previsão é de que 150 nascentes sejam protegidas por município, num total de 3.150.

O projeto foi instituído por meio do decreto 55.947/2010 que regulamenta a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC). De acordo com o documento os financiamentos não reembolsáveis são para pessoas físicas de direito público. Os recursos são do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP) e serão repassados mediante convênios com as prefeituras.

O governador Geraldo Alckmin e o secretário Bruno Covas assinaram convênios com as cidades de Brotas, Colina, Eldorado, Guapiara, Guararapes, Ibiúna, Novo Horizonte e Santa Fé do Sul. Na fase piloto do projeto estão previstos convênios com 21 municípios, um por Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI).

Os municípios de Assis, Cristais Paulista, Garça, Monteiro Lobato, Piracaia, Regente Feijó, São Bento do Sapucaí e Votuporanga já assinaram convênio com o governo paulista. As cidades de Bertioga, Itapecerica da Serra, Santa Rosa do Viterbo, São João da Boa Vista e Ubatuba estão em processo para firmar a parceria.

Com informações da SMA-SP/ Foto: Ciete Silvério

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28 DE AGOSTO DE 2010

Pontal Flora mostra ao IBAMA modelo de reposição florestal

Funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) estão na região em missão oficial para conhecer em detalhes a evolução do sistema da reposição florestal implantado no Estado de São Paulo. O engenheiro florestal e diretor de Biodiversidade e Florestas do IBAMA/Brasília, João Carlos Nedel, e o engenheiro florestal e assessor da Presidência do IBAMA, Sidney Sabbag, visitam nesta quinta-feira a sede da Associação de Reposição Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora”, em Presidente Venceslau.

Acompanhados pelo presidente da entidade, José Alberto Pereira Mangas Catarino, e por diretores e funcionários, os servidores do órgão federal estão conhecendo de perto a infraestrutura do viveiro, o trabalho desenvolvido e algumas áreas de plantio fomentadas pela associação florestal.

  

“Com a visita, os técnicos querem se inteirar de todos os aspectos relativos ao sistema paulista da reposição florestal, como a legislação, cadastramento on-line, associações credenciadas, fomento florestal, entre outros. A intenção da visita é que, com as observações feitas, possa se propor um modelo de reposição, a nível nacional, calcado na experiência de São Paulo”, explica Catarino.

   

O modelo de reposição florestal existente no território paulista é atualmente reconhecido internacionalmente, tanto por governos de países da América Central, quanto por conceituadas instituições financeiras, como o Banco Mundial. “Incentivamos este modelo [de reposição florestal] porque é o que se mostra mais eficiente, dando sustentabilidade ao consumo de matéria prima lenhosa, proporcionando desenvolvimento com inserção na área ambiental, social e econômica”, ressalta Catarino.

     

O modelo defendido pelo presidente da Pontal Flora pode ser comprovado na Nicarágua, onde o Programa de Modernização do Setor Dendroenergético está entrando na segunda fase. O governo nicaraguense contou com a colaboração técnica de Catarino, que esteve no país centro-americano em 2007, auxiliando nos trabalhos de implantação. No final de setembro, atendendo a convite, Catarino retornará à Nicarágua para acompanhar o início da fase II do Programa.

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15 DE JUNHO DE 2010

Colégio Escoteco/Anglo visita a Pontal Flora

Como parte integrante do projeto pedagógico “Nossa terra, nossa gente”, alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental –Nível I- do Colégio Escoteco/Anglo, de Presidente Venceslau, estiveram nesta quarta-feira na sede da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema - Pontal Flora, onde puderam observar de perto o funcionamento de uma entidade voltada a produção de mudas para reflorestamento.

Sob orientação das educadoras Dirce Panucci, Genalva Walcheck, Maria Dirce Lopes, Maria Helena G.Gaspar e Rita de C. C. Gagg, os alunos conheceram diferentes tipos de sementes; a estufa e o seu mecanismo de utilização no aumento da produtividade das plantas cultivadas; observaram o plantio de sementes e condições necessárias para ocorrência da germinação, bem como os estágios de desenvolvimento das plantas no viveiro.

As crianças ainda visitaram o arboreto, local onde alunos do próprio Escoteco ajudaram a formar plantando as mudas das atuais árvores no ano de 1995. O engenheiro agrônomo Yukishigue Okada esteve monitorando e acompanhando as crianças durante a visita.

    

 Alunos do Escoteco em 1995 (esq.) e 2010

Para o presidente da Pontal Flora, José Alberto Pereira Mangas Catarino, que esteve recepcionando os alunos do Escoteco/Anglo, a presença das crianças na entidade possui caráter de grande importância. “A Pontal Flora retoma sua função educacional que é a de receber excursões de escolas do município e região para conhecerem as atividades aqui desenvolvidas e assim darmos a nossa parcela de contribuição para despertar a consciência de preservação ambiental e a reflexão sobre a proteção ao meio ambiente”, disse Catarino.

“Na semana passada recebemos um grupo de estudantes da Escola Postigo, da cidade de Caiuá que, a exemplo dos alunos de hoje, estiveram conhecendo as atividades da associação”, lembrou o presidente. “Escolas e entidades que estiverem interessadas em conhecer a Pontal Flora, devem apenas agendar previamente a visita em nossa secretaria. Não há nenhum custo para visitar a entidade”, informa Catarino.

    

Serviço – A Pontal Flora está situada na Rodovia Raposo Tavares, km 622 (entre o Recinto de Exposições e o Aeroporto), em Presidente Venceslau. Os telefones para contato são (18) 3271-3633 / 3271-8085.
 

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23 DE MAIO DE 2010

Alunos da Escola Postigo conhecem os trabalhos da Pontal Flora

 Alunos da 6a. série da Escola Postigo de Caiuá

Estudantes da 6ª série da Escola Postigo de Caiuá estiveram no último dia 23 em Presidente Venceslau onde visitaram a Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema (Pontal Flora). O objetivo foi de despertar nos alunos a reflexão sobre a importância da preservação do Meio Ambiente através do reflorestamento de áreas em situação de risco.

Os alunos da 8ª série e da 1ª série do Ensino Médio, em 2009 iniciaram esse trabalho com o cultivo de 300 mudas próximas ao Córrego Caiuazinho, sob a orientação da professora e bióloga Valquíria Garcia.

Neste ano os alunos estão preparando mudas para reflorestarem outra área em Caiuá. Os estudantes foram acompanhados pelas professoras Valquíria Garcia e Rosangela G. de Oliveira Souza, com transporte cedido pela Prefeitura Municipal.

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QUINTA-FEIRA, 28 DE ABRIL DE 2010

Ambientalistas defendem o pagamento por serviços ambientais

 
José Catarino, da Pontal Flora, discursa durante palestra, sendo observado atentamente pelo professor Cláudio Antonio Di Mauro

Palestra ocorrida na noite de quarta-feira, 28/04, voltada para alunos da Faculdade de Geografia da Unesp, em Presidente Prudente, abordou a experiência de recompensar financeiramente produtores rurais que desempenham papel de proteção ambiental junto a mananciais ou fluxos de água em suas propriedades. Para discorrer sobre o tema, o Programa de Pós-graduação em Geografia da Unesp e o Grupo de Pesquisa GADIS -organizadores do evento- convidaram o professor da Universidade Federal de Uberlândia, ex-presidente do CBH-PCJ e assessor da Agência Nacional de Águas, Dr. Cláudio Antonio Di Mauro.

Para abrir os trabalhos, foi convidado o presidente da Associação de Reposição Florestal do Pontal do Paranapanema – Pontal Flora, ex-prefeito de Presidente Venceslau e ex-presidente do Comitê das Bacias Hidrográfica do Pontal do Paranapanema (CHB-PP), José Alberto Pereira Mangas Catarino.

Catarino contou suas experiências enquanto presidente da CBH-PP e propôs uma mudança simbólica na nomenclatura dos produtores rurais que seguem a risca a legislação ambiental promovendo a proteção dos leitos fluviais. “De produtores rurais podemos chamá-los também de 'produtores de água'. E se produzem, nada mais justo do que serem recompensados por isso”, diz. O ambientalista acredita que o maior problema do Brasil na questão de preservação dos recursos naturais se dê pela falta de informação e consciência. “Um povo esclarecido é um povo que preserva. Com uma sociedade mais atenta e defendendo as melhorias ambientais, isso se reverterá em melhoria na qualidade de vida para todos”, comenta.

Alunos da Faculdade de Geografia da Unesp, câmpus de Presidente Prudente

Seguindo a mesma linha apresentada por Catarino, o palestrante e professor Cláudio Di Mauro, conclama a sociedade para que trate com maior atenção a defesa dos recursos naturais, em especial, os hídricos. Di Mauro relatou experiência observada na Costa Rica, país situado na América Central, onde já se paga por serviços ambientais e o reconhecimento do povo costariquenho em relação ao meio ambiente.

Outro assunto abordado pelo professor foi o Projeto de Lei nº 5.487/2009, de autoria do Governo Federal e que institui a Política Nacional dos Serviços Ambientais, o Programa Federal de Pagamento por Serviços Ambientais e estabelece formas de controle e financiamento do Programa. “Esta proposta é baseada na experiência que deu certo na Costa Rica”, informa Di Mauro.

Para exemplificar o fato de que a recompensa pela preservação é algo positivo e que dá resultados, Di Mauro mencionou os trabalhos desenvolvidos junto a pequenos produtores rurais no município de Extrema, em Minas Gerais. “Lá eles [pequenos produtores] recebem um valor mensal para preservar e para recuperar áreas degradadas em suas propriedades”, informou. “Os cuidados com a produção rural, considerando o adequado uso do solo, preservação de nascentes e de áreas de preservação permanente, contribuem para a qualidade e quantidade de água disponível nos corpos de água”, esclarece.

Para o presidente da Pontal Flora, o tema sobre o pagamento por serviços ambientais precisa ser difundido junto a sociedade. “Hoje é um projeto amadurecido e já há experiências funcionando perfeitamente”. No entanto, Catarino observa que é necessária atenção especial quanto aos mecanismos de controle dos recursos. “É preciso que se desenvolva uma política séria e responsável para que os recursos financeiros não se percam pelo caminho, mas que sejam revertidos em sua totalidade aos beneficiários desse programa”, expõe.

Professor Cláudio Antonio Di Mauro explica a importância do pagamento por serviços ambientais como forma de manutenção e preservação do meio ambiente

A palestra realizada no anfiteatro da Unesp foi acompanhada ainda por órgãos públicos ligados ao meio ambiente, como o caso da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, representada por Carlos Beduschi e pelo Coordenador de Biodiversidade e Recursos Naturais de Presidente Prudente - CR-5, Luis Fernando de Jesus Tavares, além de representantes da Pontal Flora, entre outros. 

VÍDEO - Assista a reportagem do Programa Globo Rural sobre os Serviços Ambientais em Extrema (MG): parte 1 parte 2 parte 3 parte 4.

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QUARTA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2010

SMA inspeciona plantios de recuperação florestal

Técnicos da Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo estão nesta semana na região de Presidente Prudente inspecionando áreas onde foram instalados projetos da Reposição Florestal Obrigatória.

Na terça-feira, 09/02, o grupo de especialistas ambientais esteve em Presidente Venceslau percorrendo duas propriedades que implantaram tais projetos. Antes, visitaram o viveiro da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema – Pontal Flora. A entidade é a única na região credenciada para fins de exercer os trabalhos da reposição florestal a partir do recolhimento das contribuições dos consumidores de produtos florestais da região.

   

As propriedades selecionadas para inspeção contam com projetos elaborados pela Pontal Flora. No sítio São João, situado no bairro rural Água da Colônia e de propriedade de João Vágula Fuchi, estão plantadas quatro mil árvores de eucalipto. No local foram coletados dados referentes às dimensões da área de plantio através de medição por georeferenciamento e ainda o espaçamento entre as árvores, confrontando com os dados inseridos em documentação enviada pela Pontal Flora à Secretaria do Meio Ambiente. O mesmo conjunto de informações foi colhido no sítio Cantinho do Céu, que integra o assentamento agrário Radar e de propriedade de João Carlos de Souza. Neste existem 16 mil árvores de eucalipto plantadas.

   

O trabalho de inspeção realizado pela SMA está sendo avaliado como positivo e imprescindível pela direção da Pontal Flora para dar credibilidade ao sistema. Com a iniciativa, tanto o governo quanto a sociedade e, principalmente, os consumidores, podem comprovar a transparência e a seriedade da atuação da Pontal Flora no modelo da Reposição Florestal Obrigatória, bem como confirmar de que a taxa de reposição florestal recolhida é revertida diretamente nos projetos de plantios, como prevê a legislação em vigor e a própria existência da associação.

   

Durante a semana os técnicos da SMA estarão visitando, além dos projetos de plantio, também empresas consumidoras de matéria prima de origem florestal, como é o caso das serrarias.

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SEXTA-FEIRA, 22 DE JANEIRO DE 2010

Conselhos dos Parques Aguapeí e Rio do Peixe tomam posse

José Catarino e Yukishigue Okada, da Pontal Flora, estiveram na cerimônia de posse do Conselho Consultivo dos parques estaduais.

Cerimônia ocorrida nesta quinta-feira, 21/01, empossou oficialmente os membros dos Conselhos Consultivos dos Parques Estaduais do Aguapeí e do Rio do Peixe. O evento foi realizado na cidade de Junqueirópolis e contou com a presença de ambientalistas, agentes políticos e comunidade.

Esta é a primeira formação de conselho em ambos os Parques. Cada corpo consultivo conta com 24 entidades representantes de organizações do governo, empresas da iniciativa privada e sociedade civil. Os conselhos empossados terão o papel de apoiar e sustentar as ações nos referidos PEs, executando os objetivos propostos no plano de manejo.

Para o diretor-presidente da Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora” e membro do Conselho Consultivo do Parque do Rio do Peixe, José Alberto Mangas Pereira Catarino, a iniciativa de se compor um conselho, além de obedecer a Lei 9.985/2000, que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação e o Decreto Estadual 49.672/2005, se dá pela importância da participação ativa da sociedade junto às unidades de conservação.

Catarino já prepara algumas propostas para serem apresentadas junto aos demais membros. Uma delas se baseia no modelo de florestas empresariais. “O Parque do Rio do Peixe não é um parque de floresta, mas sim, basicamente formado por Áreas de Preservação Permanente (APP). Acredito que podemos incentivar um grupo de empresas a se engajarem na recuperação florestal promovendo o plantio de árvores em quantidades pré-estabelecidas de hectares”.

De acordo com Catarino, as empresas participantes poderão em contrapartida se utilizar da ação para marketing ambiental. “Com isso poderemos dizer daqui a alguns anos que pelo menos possuímos parques com florestas”, explica.

O presidente da Pontal Flora lembra ainda das gestões que fez, enquanto prefeito de Presidente Venceslau [entre 1997 e 2000], para que a sede do Parque do Rio do Peixe -ainda em fase de estudos para a sua criação-, ficasse no município. Ele sugere que o prefeito venceslauense Ernane Erbella dê continuidade nessa proposta. “Acho que o nosso prefeito tem que colocar esse assunto em sua agenda. Vale ressaltar que o município-sede de um Parque Estadual pode pleitear a designação de “Estância Turística” e assim receber incentivos e melhorias governamentais, além de verbas especiais como o caso do ICMS Verde, entre outros”, expõe Catarino.

  

Refúgio para espécies ameaçadas

Conhecidos como ‘pantaninhos paulistas’, os parques estaduais do Rio do Peixe e Aguapeí protegem o raro cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) e outras espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção no Estado de São Paulo. Os Parques Estaduais do Aguapeí e Rio do Peixe possuem cerca de 50 espécies com algum grau de ameaça de extinção, como é o caso da anta, jaguatirica, veado-galheiro, tamanduá-bandeira, cotia, paca, cateto, macaco-bugio e aves como anhuma, mutum-de-penacho e arara-canindé. Os planos de manejo das unidades destacam a ocorrência de 38 espécies de mamíferos, 236 espécies de aves, 24 répteis, 22 anuros e 65 espécies de peixe e um ainda lagarto de classificação complexa, que pode se constituir em uma nova espécie. Os Parques possuem ainda lagoas naturais, berçários de fauna, meandros de rios, buritizais e nichos naturais como exemplos de ambientes ricos e singulares.

Unidades de Conservação

O Parque Estadual do Aguapeí foi criado pelo Decreto nº 43.269 de 2 de julho de 1998. Abrange área dos municípios de Castilho, Nova Independência, Guaraçaí, São João do Pau d'Alho, Monte Castelo e Junqueirópolis, perfazendo uma área total de 9.043,97 hectares.

Já o Parque Estadual do Rio do Peixe foi criado pelo Decreto nº 47.095, de 18 de setembro de 2002, possui uma área de 7.720 hectares, abrangendo os municípios de Presidente Venceslau, Piquerobi, Dracena e Ouro Verde.

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TERÇA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2010

'Oeste Notícias' destaca o descumprimento da Lei que prevê a reposição reflorestal

Em sua edição de 12 de janeiro de 2010, o Jornal 'Oeste Notícias' de Presidente Prudente (SP) destacou, não apenas em sua manchete, mas também, na coluna Agroeste, o descumprimento da lei que prevê a reposição florestal e a resolução nº 82/2008 da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Na reportagem de André Barbosa, são consultados o engenheiro agrônomo da Pontal Flora, Yukishigue Okada e também o Presidente da entidade, José Catarino.

Leia a reportagem na íntegra, abaixo.


Fac-simile do ON: edição destaca Lei e o trabalho da Pontal Flora.


REFLORESTAMENTO

Descumprimento de lei prejudica meio ambiente

Medida compensatória, obrigada por lei, é desrespeitada por consumidores de origem florestal

André Barbosa
andre@oestenoticias.com.br

A reposição florestal é a forma dos diversos setores consumidores de produtos e subprodutos de origem florestal promoverem a continuidade de abastecimento de matéria-prima. Fazem parte empresas como pizzarias, churrascarias, padarias e outras que ou promovem o próprio plantio ou contribuem com uma taxa (valor-árvore) estipulada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente A medida compensatória é obrigada por lei, dentro da resolução da SMA n° 082 de 28 de novembro de 2008. Entretanto, projetos como o Pontal Flora, em Presidente Venceslau, responsável pela região, não tem recebido o repasse que é convertido em mudas para as doações ao produtor rural. Com isso. mais de 300 mil espécies, como o eucalipto, deixam de ser plantadas no Oeste Paulista. O valor-árvore (R$ 0,75) depende do consumo e é revertido para compra de sementes, subextratos e energia. De acordo com o Projeto Pontal Flora, a arrecadação hoje chega a 150 mil árvores/ano. "No início do projeto, em 1994, eram de 400 mil a 500 mil árvores por ano. Muita gente não está cumprindo a lei. Estamos passando por dificuldades, pois caiu muito a arrecadação. Os consumidores muitas vezes não entendem que é muito bom ter a matéria-prima perto deles, dentro de um raio econômico, pois o transporte é caro", disse o engenheiro agrônomo Yukishigui Okada. Hoje a produção do projeto gira em torno de 1,5 milhão de mudas por ano, incluindo as nativas. "Somos únicos na região, que abrange 56 municípios. Além de fornecermos mudas, oferecemos assistência por cinco anos. Na região, os projetos são georeferenciados, com fotografia nos assentamentos de Marabá, Caiuá, Presidente Epitácio e Presidente Venceslau. Também realizamos algumas vendas para o Mato Grosso do Sul, mas sem acompanhamento", disse o engenheiro.

A Pontal realiza visita aos consumidores. "Mas como não há fiscalização, este pessoal deixa de pagar a taxa. Muitas pessoas não percebem que tendo o reflorestamento, sua renda é melhor que com o gado e a cana. O gado está gordo e, se não vender, emagrece. A cana se estraga. Já o eucalipto vai crescer e nunca vai perder. É meta de reflorestamento com retorno muito rentável. Em cinco anos, um alqueire fornece de 600 a 700 metros de lenha. Cada metro cúbico equivale a RS 42, totalizando aproximadamente RS 25,2 mil", disse Okada.         

Segundo o presidente do Projeto, José Alberto Mangas Pereira Catarino, a região foi muito devastada no passado. "O próprio governo incentivava esta devastação, pois toda a região era de mata atlântica, com madeiras de lei, valorosas. Com o crescimento, várias serrarias foram abertas e o corte foi exagerado, com o plantio de café, depois de pastagens. Depois do aparecimento das pragas, virou tudo pastagem", disse.

"É possível" - Catarino afirma que ainda é possível recuperar o Oeste Paulista. "É possível, pois quem planta florestas exóticas, no caso do eucalipto, está reproduzindo a floresta devastada. A lei diz que é obrigado plantar reservas nativas, principalmente para recuperar matas ciliares e áreas de preservação permanente. Isto já vem ocorrendo e quem tem o eucalipto não precisa cortar as nativas para produção de energia", disse. O presidente finaliza afirmando que o projeto Pontal, nascido em 1991 e com distribuição de mudas a partir de 1994, já produziu 10 milhões de árvores. "Cerca de seis mil hectares em 15 anos. Está valendo a pena, apesar de parecer pouco".

Escolha - De acordo com a SMA, a reposição florestal pode ser feita por meio de plantio próprio, no qual os consumidores se responsabilizam por todo o processo. Entretanto, o projeto técnico deve ser aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Também pelo recolhimento de um valor-árvore a uma Associação de Reposição Florestal credenciada pelo Departamento de Desenvolvimento Sustentável da SMA. A reposição é feita obrigatoriamente dentro do Estado.

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